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Ibovespa avança pós Copom

Resumo de Mercado

Cenário externo

Vamos a um breve resumo do mercado hoje, segunda-feira, dia 13 de maio. Dia de leve recuperação para o Ibovespa contrariando a tendência externa.

No exterior, tivemos um dia predominantemente negativo. Para os mercados do mundo afora, tanto é que de fato houve uma tendência mais negativa, mas as variações foram muito contidas, as praças da europa recuaram ao redor de 0,1 0,2%, em Nova York houve até uma falta de viés único porque o Nasdac subiu 03%.

Mas os demais índices acabaram fechando em leve queda. O que mostra basicamente que investidor está aguardando novos direcionadores para os mercados e possivelmente parte desses direcionadores virá da agenda de indicadores, uma vez que estão previstos para os próximos dias dados de inflação tanto na Europa como também nos Estados Unidos. Essa semana tem inflação ao produtor e ao consumidor nos Estados Unidos e amanhã teremos discurso do presidente do Fed Jerome Powell, que é claro usualmente costuma ser um grande direcionador.

Minério de ferro em alta – Reunião do Copom

Agora aqui no Brasil, o Ibovespa pegou carona numa leve recuperação das Blue chips, hoje as mineradoras, as Siderúrgicas, a Petrobras teve uma leve alta do minério de ferro subindo 2,4% petróleo também teve uma alta de 1%. O que acabou beneficiando essas ações. Tivemos então uma bolsa subindo 0,4%.

Na última quarta-feira o Copom, nosso comitê de política monetária, decidiu por mais um corte da Selic. Dessa vez de 0.25% levando nossa taxa de juros de 10,75 para 10,5%, esse é o menor patamar desde o ano de 2022. Esse foi o sétimo corte seguido da Selic, desde agosto do ano passado quando ela começou a cair sempre 0,5% saindo do patamar de 13,75 até os atuais 10.5. Só que nessa reunião tivemos um tempero diferente.

Primeiro porque foi uma das reuniões mais incertas quanto ao que acontecer com a Selic dos últimos tempos. Se você entrava para ver as opções de Copom nas reuniões anteriores, quase sempre você tinha 90% do pessoal colocando lá queda de meio ponto percentual. Dessa vez estava muito mais dividido, inclusive vimos algumas coisas bem interessantes, por exemplo, apesar da Selic cair, os títulos públicos de longo prazo viram sua taxa subindo.

Isso causou um nó na cabeça de muita gente, afinal de contas, com a Selic caindo não era para cair os de longo prazo também? Durante a última reunião do mês de maio, essa que aconteceu agora no dia 8 que tivemos uma queda de 0.25 pontos percentuais. Era uma mensagem do Copom falando, olha a gente vai diminuir a magnitude das quedas de juros a partir da reunião de junho, desde que a gente tenha ainda o cenário mais ou menos como está agora, com expectativas de inflação ancoradas com as metas fiscais definidas pelo novo arcabouço.

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Então o cenário que a gente tinha colocado seria mais ou menos assim, na reunião de maio essa última se cortaria 0.5 era o previsto lá atrás e depois a partir da reunião de junho. Lembrando que as reuniões acontecem a cada 45 dias, ou seja, seria em 19 de junho você teria 0,25 de queda. Depois em 31 de julho 0,25 de novo. Em setembro no dia 18 mais 0,25 em novembro mais 0,25. E na última reunião do ano, em 11 de dezembro, novamente 0,25 pontos percentuais de queda. Se a gente soma toda essa queda prevista, nós teríamos uma Selic no final do ano fechando em 9%. Cenário esse muito nebuloso, mas que nos mostra grandes sinais de alteração.

Aguardaremos cenas dos próximos capítulos.

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